sábado, 10 de março de 2012

ARGENTINA

ARGENTINA
Bandeira da Argentina
Nome Oficial 
República Argentina  
Etimologia
Argentina deriva-se do latim argentum, que significa prata, minério abundante da região que era escoado pelo rio da Prata, daí o adjetivo argentinus, em português prateado. O nome Argentina foi utilizado pelo poeta Miguel Del Barco Centenera em 1602 para designar a região de Buenos Aires e territórios em volta da região do rio da Prata.  
Capital
Buenos Aires 
Nacionalidade
Argentina
Localização
Sudeste da América do Sul 


    História
    Pré-história
    Os primeiros seres humanos chegaram à Argentina pelo extremo sul da Patagônia, proveniente do Pacífico, onde hoje fica o Chile. A presença humana mais antiga se encontra em Piedra Museo, localizada a 250 km da cidade de Pico Truncado na província da Santa Cruz, onde foram achados fósseis humanos que remotam o ano 11.000 a.C. Por volta de 9.000 a.C. testes já haviam iniciado o povoamento da região dos pampas e 7.000 a.C. chegaram ao noroeste da Argentina, região que foi conquistada pelo Império Inca no final do século XV. 
    Pinturas feitas por indíginas a 9 mil anos na Cueva de Las Manos
    Sítio Arqueológico da Piedra Museo de 13 mil anos
















    Colonização espanhola
    Em 1502 Américo Vespúcio contornou a entrada do rio da Prata, mas foi em 1516 que Juan Díaz Solís entrou no rio, que primeiramente batizou de Mar de Solís, e chegou a descobrir o Uruguai, onde foi morto pelos índios charruas, não chegando às terras argentinas. Em 1520 Fernão de Magalhães contornou o litoral argentino a fim de encontrar a passagem para as Índias, até chegar ao estreito que batiza com seu nome e descobrir o Oceano Pacífico, até então desconhecido pelos europeus. Em 1526 o italiano Sebastião Caboto volta ao Mar de Solís, e renomeia-o como Mar Doce, e internaram-se no rio até chegar ao rio Paraná percorrendo-o até o Paraguai. A Espanha então decide colonizar a região e em 1934 entrega a região norte da Argentina a Pedro de Mendoza, que chega à região do Rio da Prata em 1536, fundando a primeira cidade da Argentina, Santa María del Buen Ayre, atual Buenos Aires. A partir de 1609 são fundadas as primeiras missões jesuítas que catequizam os indígenas a passam a ter ao longo do tempo mais controle sobre a população que a Espanha. Esta expulsa os missionários em 1767. Em 1776, em vista da ameaça portuguesa, a Espanha cria ao Vice-Reinada da Prata, que reunia os atuais Argentina, Paraguai e Uruguai. Em 1810, o Vice-Reinado da Prata inicia um processo de independência empenhando-se em guerra contra a Espanha. Mas o vice-reinado perde o Paraguai em 1811 que declara sua própria independência. Só em 9 de junho de 1816 o Vice-Reinado da Prata se torna oficialmente independente da Espanha com o nome de Argentina. Em 1821 o Brasil toma posse da Província Oriental del Rio de la Plata (Uruguai) retomado em 1825. Estimulado pelo Reino Unido, o Uruguai separa-se da Argentina e tem sua independência reconhecida em 1828, e a Argentina tem seu território atual formado. 
    Mapa do Vice-Reinado do Prata

    Américo Vespúcio
    Pedro de Mendoza, colonizador da Argentina
















      
    Argentina independente
    O primeiro presidente argentino foi eleito em 1826 pelo congresso: Bernardino Rivadavia. Em 1962 um golpe militar derruba o presidente e uma Junta de Comandantes passa a escolher o presidente. Em 1982, os militares levam a Argentina à Guerra das Malvinas contra o Reino Unido pela posse do arquipélago. A Argentina é derrotada e um golpe põe fim ao regime milita em 10 de dezembro de 1983. Em sólida democracia o país se desenvolve até entrar numa grande crise institucional e econômica em 2001. Em 2003 o presidente Néstor Kirchner consegue reverter a crise e a Argentina passa por um crescimento econômico. Em 2007 ele é substituído por sua esposa, Cristina Kirchner, a primeira mulher presidente do país, que foi reeleita em 2011.
    José de San Martín, libertador da Argentina

    Bernardino Rivadavia
    Soldados derrotados na Guerra das Malvinas



















    Política
    Organização Política
    A Argentina é uma república presidencialista e multipartidária, onde o Presidente é o chefe de governo e de estado. A Contituição de 1853 determina da separação dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. O Executivo é formado pelo presidente e o Conselho de Ministros. Eleito pelo povo, o presidente cumpre mandato de 4 anos podendo ser reeleito uma vez seguida. O Judiciário é formado pela Suprema Corte, que possui sete membros nomeados pelo presidente erm consulta com o Senado. O Legislativo é formado pelo Congresso Nacional compostopelo Senado, com 72 membros, e a Câmara dos Deputados, com 257 membros.
    Relações Exteriores 
    A Argentina é membro fundador de várias organizações como a Organização dos Nações Unidas (ONU), a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União das Nações Sul-Americanas. A Argentina mantém uma disputa de soberania sobre as Ilhas Malvinas, Sandwich do Sul, Aurora e Geórgia do Sul, administradas pelo Reino Unido, junto com seus espaços marítimos circundantes. Reivindica quase 1 milhão de quilômetros quadrados na Antártida, no que constitui a Antártida Argentina (embora todas as reivindicações continentais sobre a Antártida estejam suspensas em virtude do Tratado Antártico).
    Divisão Política
    A Argentina é uma república federativa formada por 23 províncias e uma cidade autônoma, a capital Buenos Aires. As províncias são divididas em departamentos



























    Mapa Político

    Geografia
    Área
    2.791.810 km² (8º maior país do mundo e 4º das Américas)
    1,57% de sua área é coberto por água (lagos e rios)
    Relevo
    Anconcágua também é a maior montanha fora do Himalaia, na Ásia. Entre os vulcões ativos, o Llullaillaco, com 6.739 metros. A mais recente erupção em terras argentinas ocorrem no ano 2000 no vulcão Copahue. Outra formação montanhosa importante é a Serra de Córdoba, localizada entre os Pampas e os Andes.

    Cordilheira dos Andes vista de Mendoza
    Monte Aconcágua, maior da América













    Pampas Argentinos

    Vista da semi-árida região da Patagônia












    Fronteiras
    9.665 km (8º maior extensão de fronteiras do mundo e  3º da América. Dessa extensão, 5.300 km são fronteiras feitas com o Chile ao oeste, sendo a terceira maior fronteira do mundo. A Argentina ainda faz fronteira com o Paraguai ao norte (1.880 km), com o Brasil ao nordeste (1.224 km), com a Bolívia no noroeste (832 km) e com o Uruguai no nordeste (579 km).
    Hidrografia
    O mais importante rio do país é o rio Paraná, um dos 10 maiores países do mundo em extensão e vazão de água, que corre por mais de 1.200 km por terras argentinas. O maior rio argentino, que nasce e corre dentro do país, é o rio Salado, com 2.335 metros. Já o rio Colorado (1.114 km) possui a maior bacia hidrográfica argentina com cerca de 350 mil km². Outros rios importantes são o Pilcomayo, que serve de fronteira com o Paraguai (1.590 km), O Bermejo (1.450 km), o Uruguai, que serve de  fronteira com o Uruguai e com o estado brasileiro do Rio Grande do Sul (1.770 km) e o Plata, que é o estuário criado pelos rios Paraná e Uruguai, com 219 km.
    Existem vários lagos no país, grande parte localizada na Cordilheira dos Andes. O maior lago argentino é o Mar Chiquita, formado de água salgada, que pode chegar a 4.500 km² de área na época da cheia, mas cai pela metade na época da seca. Na Patagônia estão localizados outros grandes lagos do país: o Argentino (1.466 km²) e Viedma (1.088 km²). Também na Patagônia estão os lagos Buenos Aires (1.850 km²) e San Martín (1.058 km²), divididos entre terras argentinas e chilenas.
    Rio Paraná, com a cidade de Rosário ao fundo

    Vista aérea do Rio da Prata














    Salado, o maior rio argentino
    Mar Chiquita, maior lago da Argentina












    Litoral
    4.989 km (24º mais extenso do mundo e 6º da América). Seu litoral é retilíneo e recoberto de dunas do Pampa Atlântico ano norte, tornando-se recortado e com altos penhascos na região da Patagônia.
    Clima
    No Chaco o clima é subtropical, com verões quente e úmidos e invernos frios e secos. Na região dos Pampas o clima é temperado úmido com verões quentes e invernos frios. Na Patagônia predomina o clima semi-árido frio, com verões mornos e invernos frios com pouca chuva. A Terra do Fogo possui clima frio úmido, com verões frios e inverno rigoroso. A Cordilheira dos Andes apresenta dois climas distintos. Ao sul o clima é frio úmido com temperaturas sempre baixas e forte nevascas no inverno. A região do centro-norte o clima é árido, com temperaturas que variam durante o dia. No norte do Andes forma-se o deserto do Atacama, o mais seco do mundo, onde foram registrados 1400 anos sem indícios de chuva.

    Temperaturas
    Em geral, o norte é mais quente, enquanto a região central possui temperaturas medianas, tornando-se frio ao sul e nas montanhas dos Andes. Com essa variação de temperaturas, a Argentina registrou as temperaturas mais baixa e mais alta da América do Sul. A pequena cidade de Villa Maía, na província de Córdoba, registrou a temperatura recorde sul-americana em 2 de janeiro de 1920: 49,1 °C. Em contra-partida, no Valle de los Patos Superior, na província de San Juan foi registrado o recorde negativo, - 39 °C em 17 de junho de 1972. Abaixo mapa das temperaturas médias anuais na Argentina:
    Chuvas
    O Chaco apresenta clima úmido, com estação de seca ao noroeste. Já os Pampas recebem chuvas quase o ano inteiro na região leste por causa da influência oceânica, mas em sua maior parte possui duas estações distintas, com estação da seca no inverno. O sul da Cordilheira dos Andes é a região mais úmida do país, sendo as maiores precipitações ocorrendo no inverno, muitas vezes em forma de neve. Já a Patagônia e o centro-norte andino o clima é seco o ano inteiro. Confira no mapa abaixo a média de chuva anual:
    Vegetação
    As formações vegetais mais frequentes são as estepes da Patagônia e as pradarias dos Pampas, vegetação rasteiras formadas por gramíneas e arbustos. O Chaco é coberto por savanas entremeadas por bosques de quebracho, uma árvore típica da região, que possui madeira dura e casca rica em tanino, usado no processo de transformação de peles em couro nos cortumes. São raras as florestas, que aparecem no sul dos Andes (bosques de araucárias), na região dos estreito de Magalhães (matas de faias) e nas províncias de Missiones e Tucumán, onde aparecem as florestas tropicais. Confira no mapa abaixo mais detalhes sobre as formações de vegetação na Argentina:

    Fauna
    A região nordeste subtropical abriga um diversificada fauna, que inclui grandes felinos (jaguar, jaguatirica, puma), grandes primatas (bugio), grandes repteis (crocodilos e jacaré), mamíferos como antas e capivaras, além de grande variedade de aves, como flamingos e tucanos. Os campos centrais encontra-se tamanduás, tatus, o lobo-guará, o gato-dos-pampas, raposa-do-pampa, viado-campeiro, ema, falcões, garças e outros. Os Andes possui uma fauna exótica e endêmica: lhamas, alpaca, guanaco e a maior ave voadora do planeta, o condor dos Andes. A Patagônia é a casa do puma, do pudú (menor cervo do mundo), huemul ou cervo do Andes do Sul e uma espécie de javali nativo. A costa da Patagônia é rica em vida animal: várias espécies de pinguins além de elefantes-marinhos, focas, leões-marinhos, orcas, golfinhos, baleias e uma grande variedade de peixes e crustáceos.
    Lhamas, originárias dos Andes
    O puma, habitante do norte argentino e dos Andes














    O pudú, o menor antílope do mundo
    Pinguins de Magalhães no litoral da patagônia













    Fuso Horário
    Toda Argentina está usa o fuso horário UTC - 3 horas, o mesmo do horário de Brasília.

    Demografia
    População
    40.117.096 habitantes em 2010 (31º país mais populoso do mundo e 5º da América). Há mais mulheres do que homens na Argentina, cerca de 100 mulheres para 97 homens.
    Densidade Demográfica
    14,37 habitantes por quilômetro quadrado(27º país menos densamente povoado do mundo e 6º da América). A população se concentra na região dos Pampas, na província de Missiones e de Tucumán, onde a densidade sobe para mais de 20 hab./km². A concentração é maior na capital Buenos Aires; na sua região metropolitana vive um terço da população argentina, onde a densidade demográfica é de 2.700 hab./km². Por outro lado há grandes vazios populares, como a Patagônia, com média de 2 hab./km², e o deserto do Atacama, com densidade demográfica de 3 hab./km².

    Crescimento Populacional
    0,997% em 2011 (17ª menor taxa de crescimento da América). A taxa de natalidade foi de 17,34 nascimentos por um grupo de mil habitantes e a mortalidade foi de 7,36 mortes por mil habitantes. A taxa de fecundidade é mediana: 2,29 filhos por mulher.
    Etnias
    86,4% da população é branca descendente de imigrantes europeus,  principalmente espanhóis e italianos. 8% são mestiços, 4% descendentes de árabes ou asiáticos e 1,6% são indígenas.
    Idioma
    A língua oficial é o espanhol , que os argentinos preferem chamar de castelhano. Ao norte indígenas ainda falam o guarani. Cerca de 1,5 milhão de pessoas utilizando o italiano como segunda língua, o que a torna como a segunda mais falada no país. No norte há 1 milhão de falantes de um dialeto árabe. Outra importante língua é o alemão, que é o segundo idioma de quase 500 mil argentinos. Inglês, português e algumas línguas indígenas (quíchua, aymara) também são usadas por parte dos argentinos.
    Religião
    A constituição argentina garante a liberdade de religião mas obriga o governo a apoiar a Igreja Católica. Os católicos formam 92% da população. 2% dos argentinos são protestantes, principalmente das Igrejas petencostais. Os judeus também formam uma importante minoria (2%). os restantes 4% são mulçumanos, budistas, ateus e agnósticos.
    Estrutura Etária
    Os argentinos vivem em média 77,14 anos (7ª maior expectativa de vida da América). Seguindo a tendência mundial, a expectativa de vida das mulheres são maiores (80,54 anos) que a dos homens (73,9 anos). A idade média da população argentina é de 30,5 anos, com as mulheres envelhecendo mais rápido (31,6 anos) que os homens (29,5 anos).63,6% dos argentinos tem entre 15 e 64 anos, 25,4% tem menos de 15 anos e 11% são idosos com mais de 65 anos.
    Nível de Vida
    Segundo relatório da ONU de 2011, a Argentina tinha o 4 melhor nível de vidas entre os americanos. Seu Índice de Desenvolvimento Humano foi de 0.797 (4º maior da América e 46º do mundo). Mesmo assim, a desigualdade social é grande no país. Estimativas apontam que cerca de 30% dos argentinos vivem abaixo da linha da pobreza e 2% dos argentinos estão na miséria absoluta, vivendo com menos de 60 dólares por mês (cerca de 100 reais, se compararmos ao câmbio de 2012).
    Educação
    97,7% dos argentinos maiores de 15 anos são alfabetizados (10ª maior taxa de alfabetização da América). O governo gasta 4,9% do PIB com a educação. Há 11,5 milhões de estudantes no país. O ensino fundamental possui frequência obrigatória é dos 5 aos 17 anos. 1,5 milhões destes estudantes são universitários que estudam em 85 instituições, onde 38 são universidades públicas, com destaque para a Universidade de Buenos Aires, de Rosário, Córdoba e La Plata, e a Universidade Tecnológica Nacional.
    Saúde
    A Argentina gasta 9,5% do PIB com a saúde pública (6ª maior taxa da América). Há no país mais de 153 mil leitos hospitalares, que proporciona uma média de 4 leitos para um grupo do mil habitantes (4ª maior média da América). Os argentinos contam ainda com mais de 121 mil médicos e 37 mil dentistas, números que fazem uma proporção de profissionais por habitantes comparável a países desenvolvidos. A mortalidade infantil tem caiu 20% nos últimos 50 anos. A taxa de mortalidade infantil em 2010 foi de 10,52 mortes por mil crianças nascidas vivas (8ª menor taxa da América). 98% dos argentinos tem acesso à água tratada e 91% tem acesso ao saneamento básico. A AIDS ainda é um problema no país. Mais de 110 mil argentinos estão infectados pela doença (6ª maior população de infectados da América), atingindo 0,5% do adultos. Houve em 2009, cerca de 2.900 mortes ocorridas pela AIDS (8º maior número de mortes pela doença na América).
    Urbanização
    92% dos argentinos moram nas cidades (11º mais urbanizado do mundo e 3º da América). A população urbana tem crescido 1,1% ano ano. Buenos Aires é a maior cidade do país e sua região metropolitana abriga quase um terço da população do país. Além da capital, Córdoba e Rosário são principais metrópoles argentinas. Confira abaixo as maiores cidades da Argentina:

    Vista da capital Buenos Aires
    Córdoba, segunda maior cidade argentina










    Mar de Plata é a principal estância marítima da Argentina
    Rosário, às margens do rio Paraná












    Centro de San Miguel de Tucumán
    Salta, quinta maior cidade argentina











    Economia
    PIB
    709,7 bilhões de dólares em 2011 (21ª maior economia do mundo e 4ª da América). No mesmo ano o PIB argentino cresceu 8%, sendo a economia que mais cresceu na América e 11ª maior taxa de crescimento do mundo. O setor de serviços é responsável por 59,2% do PIB, as indústrias por 30,7% e a agropecuaria 10%.
    Renda Per Capita
    US$17.400 em 2011 (7ª maior da América)
    Força de Trabalho
    16.760.000 trabalhadores em 2011 (42% da população). 72% dos argentinos trabalham no setor de serviços, 23% nas indústrias e apenas 5% na agropecuaria. Em 2011, 7,2% dos trabalhadores estavam desempregados.
    Moeda
    Peso Argentino cotado em 2011 a 4,132 pesos por 1 dólar norte-americano.
    Comércio
    A inflação em 2010 ficou em 22% ao ano, a maior entre os países americanos e 5ª maior taxa de inflação do mundo. A balança comercial esteve positiva em 2011, com um superavit de US$ 11,98 bilhões de dólares. As exportações somaram no mesmo ano US$ 83,71 bilhões (7ª maior da América), sendo seu maior parceiro o Brasil (destino de 21,2% das exportações), seguido pela China (9,1%), o Chile (7%) e os Estados Unidos (5,4%). A Argentina exportou principalmente soja e seus derivados, petróleo e gás naturas, veículos, milho e trigo. Já as importações somaram US$ 71,73 bilhões de dólares (6ª maior da América), importando principalmente máquinas, motores, medicamentos, plásticos e derivados de petróleo. O Brasil (34,5% das importações), os Estados Unidos (13,8%), a China (11,4%) e a Alemanha (5%) foram os países que mais venderam para a Argentina.
    Agricultura
    A Argentina possui 10,3% do seu território formado por terras aráveis. Cerca de 10% das terras argentinas são cultivadas, 284.342 km² (11ª maior do mundo e 4ª da América). A irrigação ajuda a fertilizar 15.500 km² de terras cultivadas. 9852 km² possuem culturas permanentes (0,36% das terras do país). A agricultura é responsável por um quarto das exportações.  O principal produto agrícola hoje é a soja, que junto com seus derivados respondem por 24% das exportações. Os cereais, principalmente trigo, milho e sorgo, são responsáveis por 8% das exportações; as frutas, hortaliças e legumes 4%. Abaixo os principais produtos agrícolas do país:
    Pecuária
    A pecuária já dominou a economia argentina até o século XIX, mas vem perdendo mercado desde os anos 90. Desenvolvida principalmente nos Pampas (bovinos) e na Patagônia (ovinos), a pecuária é praticada de forma extensiva graças os grandes campos que o países possui. Carne, couro e leite forma responsáveis por 5% das exportações nos últimos anos. Confira abaixo os maiores rebalhos argentinos e os principais produtos produzidos pela pecuária:
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